Mais um acidente fatal na “estrada da morte”

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Duas mortes em menos de duas semanas. Entre S. Pedro e Marinha das Ondas, Figueira da Foz, o número de acidentes com mortos e feridos graves tem um longo e doloroso historial. Maria Dulcínia Catarino Ribeiro, 42 anos, entrou ontem para as estatísticas da “estrada da morte”.

A mulher terá tido morte imediata, na sequência de uma colisão frontal que envolveu outra viatura ligeira, numa reta, em Sampaio, Marinha das Ondas, cerca das 07H30. A vítima tinha ido levar o homem ao emprego, na Soporcel, e regressaria a casa, em Alhais, Carriço, concelho de Pombal. Deixou dois órfãos, uma rapariga de 24 anos, casada e com um filho de 15 meses, e um rapaz de 14.

Era motorista no Centro Social do Carriço e encontrava-se de férias. Seguia sozinha no Ford Fiesta vermelho, do pai, no sentido Figueira/Leiria. O condutor do Seat Leon preto, 29 anos, com ferimentos considerados ligeiros, também não levava companhia. É natural do Louriçal, onde reside, e foi levado para o Hospital da Figueira da Foz.

Acorreram ao local do acidente 11 elementos das duas corporações de bombeiros figueirenses, o INEM, a VMER e a GNR. O trânsito ficou condicionado nos dois sentidos durante cerca de três horas. Aquele troço, que liga com a EN109, é caracterizado por extensas retas, que convidam à velocidade, cruzamentos e entroncamentos.

O perigo acompanha os automobilistas ao longo da viagem. Alguns deles aventuram-se em arriscadas e longas ultrapassagens, numa estrada de intenso tráfego de pesados de mercadorias.

Os autarcas têm vindo a reivindicar, à Estradas de Portugal, o reforço das medidas de segurança – rotundas, semáforos e outras soluções. Nos últimos 20 anos, em Alhais, pelo menos cinco dos seus habitantes perderam a vida no mencionado troço do IC1. A penúltima vítima morreu há sete anos. Ontem, com a morte de Maria Ribeiro, a consternação e o luto voltaram a tomar conta daquela localidade.

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