Luxo no Centro das atenções

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A região Centro confirma “os bons ventos” no segmento premium. Paulo Pires, administrador da Bomcar Coimbra, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que a BMW atravessa uma fase muito favorável, fruto da renovação de gama. “Temos novos modelos e nomeadamente o novo Série 5, com um volume de vendas bastante interessante, está a contribuir para resultados acima das expetativas”, afirma.

O êxito da BMW e da Bomcar em particular, explica Paulo Pires, “está relacionado com a conquista de clientes de outras marcas”, cenário que se aplica, também, ao desempenho da marca a nível nacional, mas “que é um pouco superior” no caso da Bomcar.

Ao introduzir “uma atitude um pouco diferente”, após assumir a concessão em Coimbra, a Bomcar “atraiu clientes na cidade do Mondego e manteve a forte penetração em Leiria”.

A equipa “jovem e ambiciosa que trabalha de acordo com a cultura de empresa que já tínhamos em Leiria”, é, assegura Paulo Pires, a responsável pelos resultados acima da média que podiam ser … ainda melhores. “São bastante razoáveis ainda que não sejam aqueles que gostaríamos de ter. Com o produto que temos atualmente, e não fosse a crise que estamos a viver, seria um ano excelente”, confessa o administrador da Bomcar.

Acabado de chegar, o novo BMW X3 é mais um contributo para uma ponta final de 2010 em grande estilo, influenciando a renovada Mini, que a Bomcar também representa. O Countryman está a causar sensação no mercado nacional.

Na Sodicentro Coimbra, distribuidor oficial Mercedes-Benz e Smart, Paulo Batista coloca alguma água na “fervura” dos resultados “extraordinários” ao lembrar que 2009 foi o pior dos últimos 23 anos para o mercado automóvel. Assim, o crescimento em 2010 deve ser analizado com alguma frieza.

“O crescimento positivo em 2009 e consolidado em 2010”, reflete a política comercial bastante agressiva da Mercedes-Benz e, acrescenta o diretor comercial da Sodicentro Coimbra, “o ciclo de produto bastante bom, com o lançamento de novos produtos nomeadamente o Classe E, um dos motores do crescimento da Mercedes-Benz”.

A renovação da gama – a Classe C e a introdução do GLK, por exemplo – permitiu à Sodicentro “manter paulatinamente aqueles que são os clientes tradicionais da empresa e, ao mesmo tempo, conquistar clientes de outras marcas”. O esforço tecnológico empreendido pela da Mercedes-Benz (motorizações mais potentes, mas amigas do ambiente e económicas) é, de acordo com Paulo Batista, um fator essencial ao “permitir um ligeiro decréscimo nos preços, tornando as nossas propostas mais competitivas”. O facto de integrar o Grupo Auto Industrial “é uma vantagem” para a Sodicentro, já que cria sinergias de grupo extremamente fortes que permitem várias soluções, nomeadamente, no financiamento e na avaliação de retomas.

No caso da Auto-Sueco (Coimbra), o director-executivo do negócio automóvel, Silva Vieira, confirma a melhoria “substancial” das vendas em 2010 e faz questão de lembrar que 2009 não deixou saudades. “Foi um ano muitíssimo complicado em termos genéricos para o setor, revelando-se, aliás, o pior dos últimos 22 anos”, afirma.

Com uma nova atitude em termos estratégicos, a Jaguar conquistou novos públicos no segmento premium; ou seja, administradores, empresários, médicos, advogados e arquitetos que “têm elevado poder económico, mas que precisam de um automóvel com cinco lugares, quatro portas e que os transporte a eles e também à família”.

Até Outubro, a Jaguar, a nível nacional, comercializou 222 automóveis, tendo a Auto-Sueco (Coimbra) vendido 40 viaturas – o ano passado vendeu só 22 neste período.

Na Volvo, os resultados são ainda mais positivos devido ao lançamento de modelos que tiveram uma recetividade muito grande.

O Volvo XC60 de duas rodas motrizes, o S60 e a nova V60, que chega no início do próximo ano, mas que já anda nas bocas do mundo, prometem “valores recordes” de vendas. A nível nacional, a Volvo matriculou até agora 2751 viaturas, contra 1473 no mesmo período de 2009.

A Auto-Sueco Coimbra conta, até outubro, com 463 matriculas, contra 204 em 2009.

Na Lexus Coimbra vivem-se tempos de “crescimento”, já que, segundo Miguel Finisterra, diretor da concessão, “partimos de uma base ainda relativamente baixa e temos vindo a ganhar mercado”.

O lançamento dos novos IS200 e CT200h (Março de 2011) aumentará a competitividade da Lexus no mercado nacional. “São duas propostas fundamentais, pois o IS representa cerca de 90 por cento das nossas vendas e possui agora novos argumentos, nomeadamente, através da diminuição das emissões, economia e preço mais vantajoso. O CT200h tem motorização híbrida, o que permitirá à Lexus concorrer num novo segmento com alguma expressão”, explica.

Com um “produto de excelência e um serviço de excelência”, a Lexus aposta na exclusividade para marcar território e conta aumentar as vendas até ao final de 2010.

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