“Pare, escute e olhe…”

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Perdendo tempo à espera que o comboio da linha da Lousã atravesse o Calhabé. Nesta e outras passagens, de Coimbra e do País. Mas os comboios não passarão, a rede ferroviária do País – com excepção da linha do Estoril – toda ela da “inoperante” (…) Monarquia, vai sendo paulatinamente destruída pela República, constituindo o caso concreto da Lousã, Arganil, Tomar, manifestações a “ enriquecer” o Centenário que há pouco se iniciou, com a pompa e circunstância que dezenas de milhões possibilitaram. E com os discursos e tertúlias em que se apregoam balelas sobre o nefasto “antigo regime” e foguetes sobre as grandes “virtudes” (? ! ) da República. Com uma situação económica – financeira a chegar ao fundo mas na esperança do triunvirato “democrático” – China, Angola, Venezuela – nos comprarem definitivamente a independência tão duramente alcançada e mantida – nos seus altos e baixos – em 867 anos de Monarquia. Novos caminhos para a destruição da Europa, desde a Ásia à África e à América do Sul.

E, no meio de tudo isto, há os que não desarmam em nos destruir, em termos de valores e pela destruição destes, social, cultural e religiosamente.

Em termos de (in)justiça, vemos uma tendência cada vez mais marcada a torcionar duplamente as VÍTIMAS, privilegiando, ilibando, dando liberdade a criminosos (sabidos e conhecidos) que integram as redes dos poderes, enquanto cada vez mais portugueses nem sequer têm o suficiente para matar a fome. Citando Jaime Ramos, chegámos ao cúmulo de ver o início da entrega de instituições de solidariedade social a administrações estrangeiras!

Num sector mais sensível e atacado, vemos “multidões de dezenas” de laicistas (não ler laicos) a protestarem contra os grandes (!) despesas – em tempo de crise – feitas com a visita de Bento XVII a Espanha ou ao Reino Unido. E certa C.S. sabe bem como multiplicar as dezenas por milhares!

MEDO, digo eu, dos VALORES que a Igreja Católica mantém e propaga, por parte das tais mini – minorias que lutam com toda a força para impedir a difusão da PALAVRA da DOUTRINA, da FÉ. É assim a “democracia” destes grupos: aqueles que têm menos votos, são os que devem impor e governar. Mas atenção: estes grupos não são sectores dispersos e anárquicos da sociedade. Hoje, como ontem, estão unidos e bem organizados; e, alguns deles, por questão de “honra”, têm sempre escondidas e à mão pelo menos duas armas prontas a disparar! Cá por Coimbra, volta-se a falar da proposta – e muito bem – da sua Universidade a Património Mundial. E eu volto a perguntar: e a proposta que há vários anos foi aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal “Coimbra Património Mundial” e quem era responsável de então afirmar e reafirmar ter seguido para o Ministério da Cultura ( Palácio da Ajuda )? Finalmente um “acontecimento” de há dias: ultrapassando o meu medo figadal de “andar lá por cima”, fui a Bruxelas, integrando um grupo de Deputados e de Autarcas. Fomos visitar o Parlamento Europeu, um assombro de construção, uma verdadeira cidade em ebulição, onde se discutem e resolvem muitos problemas referentes ao espaço Europeu e ás ligações com os outros continentes. Uma experiência nova e rica (há anos atrás fora Estrasburgo), em que certos “pormenores” nos encheram de satisfação. Um paquistanês, um indiano, um marroquino, em loja ou restaurante, respondiam ao “nosso” francês em português perfeito! E, quando me despedia dum motorista do autocarro que nos transportara nas visitas – e a soberba Igreja de S.Miguel?! – “Au revoir, Vive le Roi”! Resposta incisiva: “Non!”. “Non?…”, repeti. “Non!”. Repetiu. “Vive le Roi du Portugal!”. Surpresa! Um amplo sorriso: “Oh! Oui!”… Não há dúvida que estamos em todo lado.

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