Vítor Pais em entrevista (podcast)

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Presidente da Assembleia Municipal, Vitor Pais, da Figueira da Foz defende que os deputados devem ter a oportunidade de contribuir com sugestões.

P – Perdeu as eleições no voto direto e universal, mas ganhou-as na eleição da mesa da Assembleia Municipal (AM). Que sabor teve essa vitória?

R – Teve um sabor diferente porque ela foi diferente (…). Para além de ter assistido a um episódio – a que sou completamente alheio – que eu nunca me prestaria a fazer e que não dignifica as virtudes da ação política.

P – Acha que a derrota de Luís Tovim foi uma perversidade partidária?

R – Foi uma mera aritmética partidária que teve por base intenções que eu desconheço e em relação às quais nunca estaria disponível para participar.

P – Gosta mais de trabalhar com o atual executivo municipal (PS) ou com o anterior (PSD)?

R – Tenho excelentes relações pessoais com o atual (João Ataíde) e com o anterior (Duarte Silva) presidentes. A AM tem, neste momento, uma proposta da câmara no sentido de que o Plano de Saneamento Financeiro (PSF) não seja apreciado pela assembleia, e aqui é que poderemos estar ou não de acordo. O executivo entende que se trata de um empréstimo bancário que, de acordo com a lei, tem de ser a assembleia a aprová-lo, ou não. Eu acho que se trata de um documento extremamente importante para o desenvolvimento do concelho da Figueira da Foz e, por isso, deve ser objeto de uma discussão alargada entre os eleitos. Na minha opinião meramente pessoal, estar a remeter para uma simples votação, é redutor para aquilo que eu tenho como nobre, que é a função de deputado municipal.

P – Entende, portanto, que o executivo camarário deve debater com os deputados o PSF antes deste subir à assembleia…

R – Sim. Aliás, pedi ao presidente da câmara que pusesse esse assunto à consideração da AM, para que os seus eleitos, se assim o entendessem, pudessem opinar e avançar com sugestões. Da mesma forma que a câmara entendeu, no seio da vereação, negociar, discutir, o PSF, devia ter feito o mesmo com os deputados.

P – É independente. Nunca foi convidado para se filiar no PSD?

R – Não.

P – E se o convidarem?

R – A minha atividade profissional não é compatível com a atividade política.

P – Está disponível para se candidatar à câmara?

R – Não está nos meus objetivos. Já estou fora de tempo (risos).

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