Bombeiros Voluntários em dificuldades

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O cartaz de 1952, impresso na tipografia Arnado, surgiu nas mãos de João Silva, presidente da direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra, para contar uma história simples: o convite para a visita ao quartel na Avenida Fernão de Magalhães era, na época, um acontecimento social. Os bombeiros aproveitaram a iniciativa para a realização de um sorteio com um primeiro prémio de estalo: um prédio no valor de 500 contos!
Hoje, tudo é diferente, mas João Silva quer recuperar o espírito de outros tempos, pois a instituição “precisa de vida”.
O convite a um conjunto de mulheres de vários setores de atividade enquadra-se na estratégia do dirigente de dar a conhecer a realidade dos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Depois de dar a conhecer as instalações, João Silva traçou a radiografia da realidade de uma instituição que “já foi muito importante na cidade, está ao serviço de Coimbra há 120 anos, tem viabilidade e condições para continuar neste espaço”. A mudança para outro ponto da cidade, acrescenta, “seria mais uma machadada na Baixa, pois o quartel é uma luz amiga” naquela zona de Coimbra.
Aberta a novas ideias, a direção apela à participação de todos e João Silva avança algumas medidas para os “novos tempos”: lançamento de uma página na Net, a recuperação da fanfarra, a festa de Natal e a festa de aniversário das atuais instalações (a 15 de Novembro) são algumas das ideias em curso. Atentos às necessidades das famílias dos homens e mulheres de “generosidade infinita”, os dirigentes lançam um apelo às professoras aposentadas para o apoio à atividade académica dos filhos dos operacionais da corporação – em Inglês e Matemática, por exemplo. Mas a ajuda não se fica por aqui e as propostas para novos sócios estão “fresquinhas” na fotocopiadora…

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