Banqueiro defende aprovação do Orçamento

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“Quando o Orçamento do Estado for aprovado, com é minha convicção, será como tirar a tampa a uma panela de pressão”, compara Elias da Costa, administrador do Banco Santander Totta, orador convidado pelo Clube de Empresários de Coimbra para uma sessão que decorreu ontem à noite. O banqueiro considera que os partidos deviam dar “uma resposta nacional” à crise que tomou conta do país, “em vez de olharem para o umbigo”. Alertando para o facto de Portugal estar “numa situação de risco”, o orador disse aos jornalistas que “o desemprego e o endividamento externo são variáveis críticas” e, por isso, “as medidas anunciadas já deviam ter sido tomadas há mais tempo”.

Convidado para falar sobre “o apoio da banca às empresas portuguesas”, o administrador do Santander Totta preferiu explicar aos presentes quais as dificuldades com que o setor bancário se confronta quando vai à procura de financiamento externo, o que se reflete na relação com as empresas, nomeadamente no que diz respeito às exigências para concessão de crédito.

Pedro Vaz Serra, presidente do Clube de Empresários de Coimbra, lamentou “a situação particularmente adversa com que as empresas se confrontam” face à instabilidade financeira, económica, política e também social. Para o representante dos patrões, “é importante saber com que é que as empresas podem contar da banca e quais as perspetivas de futuro”.

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