Uma casa nova para a música em Coimbra

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O edifício, que começou por parecer um corpo estranho, integra agora de forma pacífica a nova imagem e volumetria da Quinta das Flores. Com uma estética marcada, o projecto de arquitectura do novo Conservatório de Música de Coimbra, assinado por José Paulo dos Santos, integra também um propósito de habitabilidade e eficácia assinalável.

Pronto e a postos para receber alunos e professores, o que acontece já na próxima segunda-feira, 13 de Setembro, a escola está agora dotada de “condições óptimas” para o ensino/aprendizagem da música, como Manuel Rocha destacou ontem ao DIÁRIO AS BEIRAS.

O director da escola do ensino artístico agora integrada num mesmo projecto educativo com a Secundária do Vale das Flores, num sistema novo, inovador e, ao que já foi possível perceber, vantajoso, expressou uma imensa satisfação pelo salto qualitativo extraordinário.

Em 25 anos de condições sempre dificitárias, o conservatório “transita” neste novo ano lectivo da Escola D. Dinis, onde se encontrava a funcionar em blocos adaptados, para o novo edifício do Vale das Flores, que, na segunda-feira, recebe os seus 700 alunos.

“Eu arriscaria dizer que estas instalações, para além de definitivas, serão ao nível do ensino da música, juntamente com a Escola Superior de Música de Lisboa, as melhores em Portugal”, sublinhou Manuel Rocha, chamando a atenção para a “responsabilidade” que tal facto acarreta: “Se até aqui dávamos o litro, agora temos de dar o quilolitro, porque as condições são, de facto, as ideais”, disse.

Ensino profissional

Mas com a instalação no Vale das Flores, o Conservatório de Música de Coimbra consegue ainda, destacou Manuel Rocha, um outro objectivo: a diversificação da oferta educativa, nomeadamente através da criação de cursos profissionais para alunos a partir do 9.º ano, com uma turma já em funcionamento para o ano lectivo que agora começa.

“O que se está a fazer do ponto de vista educativo é novo em Portugal e é muito interessante”, disse o responsável, referindo-se “à ligação estreita” com a Quinta das Flores, numa experiência pioneira, traduzida numa “união de facto” absoluta.

As vantagens do ensino integrado – numa mais-valia que os alunos vão perceber em coisas simples como o tempo “ganho” para o ensino e a prática da música –, irá ainda evidenciar-se noutros projectos.

Ao DIÁRIO AS BEIRAS, Manuel Rocha apresentou o magnífico auditório, com 400 lugares, que estará disponível para toda a comunidade escolar, mas que irá igualmente avançar com um projecto de programação artística na área da música dirigida à cidade e assumida pela Liga de Amigos do Conservatório de Música de Coimbra, entidade já em formação e que deverá facilitar o acesso a apoios.

4 Comments

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