Ministro da Agricultura ouviu os agricultores

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O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas visitou, na última segunda-feira, o distrito da Guarda e Viseu. António Serrano veio inteirar-se do verdadeiro impacto dos recentes incêndios na nossa região e esteve nas freguesias afectadas pelas chamas. Nas Chãs de Tavares, Póvoa de Cervães, Abrunhosa do Mato e Várzea de Tavares, concelho de Mangualde pôde constatar os efeitos devastadores dos fogos e ouvir, na primeira pessoa, os relatos dos presidentes das juntas de freguesia mais assoladas por este drama e dos agricultores penalizados pela catástrofe.

António Serrano, que esteve em Maio último em Mangualde a inaugurar o Gabinete do Agricultor, repetiu agora a sua presença no concelho, infelizmente em circunstâncias menos felizes. No entanto, porque para o actual governo é imperativo accionar rapidamente e de uma forma integrada e eficiente todos os meios disponíveis e adequados à minimização dos prejuízos decorrentes dos incêndios no capital agrícola, silvícola e fundiário das zonas atingidas, tendo mesmo sido emitido pelo Ministério da Agricultura um despacho que prevê a concessão de apoios específicos à alimentação animal nestas áreas, António Serrano deixou em Mangualde uma palavra de conforto e de confiança aos nossos agricultores.

Porque não pode ser indiferente a ninguém a visão desoladora do património destruído pelo fogo, o Ministro procurou sossegar os anseios e ajudar a secar as lágrimas dos mais atingidos pela devastação das chamas, lembrando que naquele mesmo dia entrou em vigor o referido despacho ministerial, que visa, antes de mais, ajudar a suprir as necessidades em termos de alimentação animal em algumas áreas de pastoreio ardidas neste Verão, apoios para quem perdeu cabeças de gado, enfatizando o facto de que só depois de recuperados os solos ardidos, e que contará com um financiamento do estado de cem por cento, é que poderá haver nova reflorestação das zonas afectadas.

Esta ajuda reveste-se, portanto, de crucial importância nos municípios afectados pelas chamas.

São boas notícias, que permitem atenuar o sofrimento dos agricultores a quem os incêndios roubaram parte dos meios de sustento, e que mostram que o Estado está atento e diligente na sua missão de criar condições para que todos possam exercer a sua actividade profissional, designadamente na área agrícola e da pastorícia, com alguma tranquilidade e esperança.

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