Fausto Garcia aproveitou o balanço do mandato na presidência da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra para confessar a desilusão pelo facto do novo quartel continuar em “banho-maria”.
Especula-se que o terreno no alto de Santa Clara, que a autarquia deu numa primeira fase como certo, pode receber uma unidade da cadeia Ikea, cenário que Fausto Garcia diz desconhecer.
A realidade, porém, assegura, é dura para os homens e mulheres que servem a corporação, pois as instalações há muito que atingiram o fim do “prazo de validade”.
Por outro lado, a venda do terreno do atual quartel é, face ao momento económico, uma miragem. Na prática, os Voluntários de Coimbra não conseguem resolver a questão do novo quartel, nem a criação de fontes de receita – alguns dos apartamentos previstos no projeto para o espaço do atual quartel reverteriam a favor dos Voluntários que, através do aluguer, contariam com uma fonte de receita “essencial”.
A diminuição das receitas do serviço de transporte de doentes – em Coimbra existem, pelo menos, 11 empresas no ativo – é outra das dores de cabeça. Salvam-se os beneméritos que continuam a ajudar à causa; muitos deles… de fora de Coimbra.