Câmara defende “cenário base” do Metro

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O vice-presidente da Câmara de Coimbra propõe hoje na reunião de executivo que o representante do município na administração da Metro Mondego defenda na assembleia geral do próximo dia 22 de setembro o designado “cenário base” do projeto. A proposta, subscrita por João Paulo Barbosa de Melo, refere que “é fundamental manter a credibilidade do projeto da MM e da seriedade dos processos de decisão política em Portugal”.

Em segundo lugar, o autarca entende ser essencial “para os interesses de Coimbra (sublinhado) e para a sustentabilidade financeira de todo o projeto que não haja um desfasamento significativo entre as obras do Ramal da Lousã e as obras do troço urbano do metro”.

Por último, João Paulo Barbosa de Melo refere que “não é coerente com uma política de transportes moderna que o Governo continue, no meio da crise financeira, a encontrar dinheiro para grandes obras que promove o transporte rodoviário e admita não ser capaz de o encontrar para as obras ferroviárias relativamente pequenas como a do Metro Mondego”.

Rebelo admite

“cenário possível”

Apesar disso, o que é certo é que o representante da autarquia na sociedade subscreveu a 21 de Junho uma carta da administração para o secretário de Estado do Tesouro e Finanças onde admite a possibilidade de adoção do “cenário possível”, pois o mesmo “consegue gerar alguma folga orçamental em 2011 e 2012 sem pôr demasiado em causa a credibilidade e impato estrutural do projeto”.

Quanto aos cenários “indesejável” e “indefensável”, entende o conselho de administração que os mesmos correspondem às condicionantes do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) mas tais são indesejáveis em termos sociais “descredibilizando completamente o projeto e obrigando a assumir que este estaria objetivamente suspenso sine die”.

Principais diferenças

O “cenário base”, que a autarquia defende, corresponde ao planeamento do investimento de um projeto global único tal como assumido pelo Estado e restantes accionistas. Ou seja, a operacionalização do sistema na antiga Linha da Lousã até ao final de 2012 e na Linha do Hospital até ao final de 2014.

O “cenário possível” admite um deslizamento da operacionalização da 1.ª fase do projeto do metro em cerca de dois anos (de 2012 para 2014), embora seja possível criar uma fase de operacionalização parcelar no final de 2013, procurando rentabilizar os investimentos já em curso e que, de acordo com o conselho de administração, “não podem/devem ser interrompidos”, limitando assim os transtornos.

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