Assembleia municipal debate estado do concelho em outubro

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Foto Jot'Alves

A assembleia municipal reúne-se na segunda quinzena de outubro, antes da apresentação do orçamento para 2011 e quando o PS assinala um ano de mandato, para debater o estado do concelho da Figueira da Foz. Segundo o autor da proposta, Lídio Lopes, líder do PSD, “já existe no terreno um conjunto de soluções que decorrem da gestão socialista”.

Por exemplo, a saída do Centro de Artes e Espetáculos da alçada da empresa municipal FGT para a câmara. No outro prato da balança está o que ainda não foi feito: “no passado, o PS defendeu, de forma vincada, a extinção de algumas empresas municipais, mas, um ano depois, tudo continua na mesma. E também ainda não há novidades em relação ao Plano de Urbanização”.

Nogueira Santos, que lidera os independentes Figueira 100% na assembleia, adianta que vai aproveitar o citado debate para apresentar contributos e sugestões para o orçamento. E acrescenta que o concelho deve fazer investimentos seletivos porque a câmara não tem dinheiro. No seu entender, a edilidade “tem atuado de forma errática, respondendo apenas ao que vai acontecendo”. Ora, remata, essa atuação denota que “não tem um plano estratégico para o concelho”.

Um ano de arrumações

Para João Paulo Tomé, do Bloco de Esquerda, a gestão autárquica do atual executivo “está em cuidados paliativos”. Para se proceder à cura, advoga “muito trabalho, capacidade inventiva e vontade política”. Por sua vez, António Baião, da CDU, diz que o diagnóstico financeiro da câmara denuncia o estado do país. Porém, ressalva, “a situação foi agravada pelos executivos anteriores, desde Santana Lopes até Duarte Silva”. Conclui afirmando: “nos últimos tempos, tem sido um poço sem fundo”.

Só Nuno Melo Biscaia, líder da “bancada” do PS, faz balanço positivo do primeiro ano de mandato de João Ataíde: “apesar de não haver obra, há uma preocupação muito grande de arrumar a casa e reduzir a despesa”.

Um ano de arrumações significa que a casa estava “excessivamente desarrumada e com problemas que podiam conduzir a câmara à falência técnica e a auditorias constantes do Tribunal de Contas”.

O dirigente socialista destaca ainda a conclusão dos projetos de regeneração urbana.

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