Rebentamento de conduta na Tamargueira

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Foto Jot'Alves

A ruptura numa conduta levou a capitania a hastear a bandeira vermelha. A praia foi reaberta ao início da tarde. Inicialmente, as entidades que se deslocaram ao local presumiam que a conduta estivesse entupida, mas chegaram à conclusão que o rebentamento se deveu a uma descarga pluvial. Cerca das 10H30 de ontem, os banhistas da Praia da Tamargueira foram surpreendidos por “um cheiro nauseabundo”, como relatou António Antunes, da Guarda, que se encontra a passar férias em Buarcos.

A Capitania do Porto da Figueira da Foz solicitou à câmara que averiguasse a origem do rebentamento da manilha de águas pluviais.

“Por cautela”, frisa o comandante, Malaquias Domingues, foi hasteada a bandeira vermelha, mantendo-se até cerca das 15H00. A medida preventiva visou proteger os banhistas de eventuais produtos nocivos para a saúde.

Foram recolhidas amostras da água para análise. Entretanto, o delegado de saúde não encontrou razões para que a praia não fosse reaberta aos banhistas. A reabertura aconteceu na mudança de maré.

Entretanto, o presidente da Junta de Buarcos manifesta-se contra os cortes da Câmara da Figueira que atingem o pessoal que assegura o funcionamento dos balneários das praias da freguesia.

Sensível às reclamações dos banhistas, o presidente da junta, José Esteves falou com João Ataíde. O edil da Figueira ter-lhe–á garantido que os antigos horários serão repostos em breve. Até ontem, porém, mantinham-se inalterados. De segunda a sexta-feira, os balneários abrem às 08H00 e encerram às 20H00. Paradoxalmente, ao fim-de-semana, quando há mais gente na praia, abrem às 11H00 e fecham às 17H30.

Na Praia da Tamargueira, os funcionários contratados pela câmara estão à beira de um ataque de nervos, com tantas reclamações de que são objecto.

Mais a Norte, na Praia de Buarcos, um dos balneários não abriu e o estrado de madeira do lava-pés teve de ser colocado por um residente. “Devíamos ter mais atenção a quem nos visita. Por isso, os cortes (orçamentais) não deviam incidir neste tipo de serviços básicos”, defende José Esteves.

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