Foi inaugurada, na noite de quarta-feira, a primeira edição da Feira Industrial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM). A sigla pode não ser apelativa e deparar-se com alguma dificuldade de entrada no léxico popular, mas já não restam dúvidas quanto à popularidade do certame. Concentrado na zona do Largo da Feira Nova, ocupa 18 mil metros quadrados e conta com 35 expositores. No entanto, Filipe Dias quer mais e melhor.

O evento dá continuidade às Festas de Maiorca, mantendo portanto o seu cariz popular e a cumplicidade das colectividades e instituições da freguesia. Este ano, porém, o novo executivo da Junta de Maiorca optou por aumentar e diversificar os expositores. O autarca maiorquense espera que a aposta feita em tempos de crise se traduza em sucesso e que o certame venha a ser “uma referência regional”.

Rivalizar com a Expofacic? E por que não? Para já, a FINDAGRIM afirma-se como o único certame do género no concelho da Figueira da Foz. “Sabemos que somos pequenos, mas temos coragem para crescer”, enfatizou Filipe Dias, na inauguração. Os que falaram antes e depois do presidente reconheceram a ousadia à organização. Até porque “Maiorca não é mais uma freguesia, é uma freguesia de longa data e com tradições”, como definiu João Ataíde, presidente da câmara.

A FINDAGRIM continua até domingo, ostentando um programa com projecção nacional. Assim, abre novamente as portas, hoje, pelas 19H00. Amanhã e domingo, a abertura está marcada para as 12H00. Esta noite, a cabeça de cartaz é a artista Nucha. Para a noite de amanhã, estão agendados os concursos de potes e aventais. Anita Guerreiro sobe ao palco pelas 23H30. Domingo, dia do encerramento, realiza-se o Desfile de Carroças Tradicionais, às 15H00, este ano acompanhado por mais de uma dezena de bicicletas antigas. Quinzinho de Portugal anima a última noite do certame.