Perder dois pontos assim mete dó

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A Académica dominou toda a primeira parte, aguentou, serena, a reacção do adversário, na segunda, meteu golo aos 90 minutos e, 30 segundos depois, numa infantilidade, acaba tudo empatado.

É um tanto cruel, talvez, resumir o desafio ao tempo dos descontos. Pois é. também já assim sucedeu na Luz, domingo passado. Só que, desta vez, a coisa acaba por saber a amargo aos de Coimbra.

A verdade é que, depois de tanto futebol, na primeira metade, a Académica pareceu um tanto surpreendida com a reentrada dos algarvios. O Olhanense entrou mais subido, mais pressionante, mais veloz e mais preciso, sobre a bola. O primeiro quarto de hora da segunda parte foi, por isso, muito repartido e equilibrado. Mas, para a Académica, abriu-se também uma janela nova: a do ataque rápido, com penetração pelos flancos. Foi o que sucedeu, sempre pelo lado direito, levando Sougou a fazer o que sabe – fugir aos adversários e centrar com precisão.

Nada. O zero a zero subsistia e parecia assim eternizar-se. Jorge Costa mexeu na equipa. Reforçou o ataque. Não deu grande resultado. Paraíba não foi o desequilibrador que aquele lance à Ronaldinho Gaúcho, na Luz, parecia indiciar. Laionel e Eder (ou Ederzito, como lhe chamam) pouco mais fizeram do que Miguel Fidalgo – que, diga-se, passara inteiramente ao lado do jogo.

Até que chegaram os descontos. E as coisas boas – o golo de Diogo Gomes, que fez “explodir” de alegria os dois ou três mil heróis nas bancadas -, imediatamente seguidas das infelizes – a mão, dentro da área, do pobre Ederzito, o penálti e o empate final.

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