Memórias ao vivo e a cores em Lavos

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Os populares aderiram em massa ao apelo lançado pela Junta de Lavos, na Figueira da Foz, e encheram, ontem à tarde, as ruas de Santa Luzia. Uns apenas para conhecer algumas das mais típicas tradições que construíram a história da sua terra e das suas gentes, outros dando o seu contributo ao revivalismo que desfilou pela freguesia.

Ofícios e quotidianos do passado ressurgiram no tempo. Foram 16 os carros alegóricos que percorreram as ruas, lado a lado com centenas de populares. Relembraram-se as salinas, as tabernas e as vindimas. Assim como ofícios que outrora preencheram a vida deste povo, muitos deles já extintos ou em vias de extinção.

E houve até quem se vestisse de cigano. O presidente da junta, José Elísio, decidiu trajar-se com o rigor dos nómadas que, durante anos, acamparam na freguesia, onde pediam esmola e liam a sina. “É uma realidade da freguesia dos inícios do século XX”, explicou o presidente ao DIÁRIO AS BEIRAS.

“O” evento da freguesia

Os desígnios da primeira Festa da Comunidade Lavoense eram simples e foram cumpridos: contribuir para a união dos habitantes e preservar a cultura popular. “A festa correu de forma espectacular e ultrapassou todas as expectativas”, disse, satisfeito, José Elísio. E chegou mesmo a considerá-la o maior evento da freguesia “desde que D. Afonso Henriques fundou a nacionalidade”.

O sucesso previsto para esta primeira edição foi, portanto, comprovado. De tal forma que, no próximo ano, poderão surgir outras iniciativas. Contudo, o presidente da junta não adiantou eventos concretos, referindo apenas que, possivelmente, será procurada alguma novidade para o futuro.

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