O vereador do CDS-PP exortou ontem a empresa municipal Águas de Coimbra (AC) a não renovar os contratos com alguns prestadores de serviço. Luís Providência entende que os valores conhecidos – num dos casos com vencimento superior a 3.000 euros – “são difíceis de justificar”.
Segundo a edição on-line do Campeão das Províncias, o desafio visa “três prestadores de serviços: Teresa Telo, Manuel Carmo e Margarida Ruas”. A primeira aufere o vencimento superior à de um vereador, enquanto Manuel Carmo e Margarida Ruas recebem honorários para prestação de tarefas relacionadas com o funcionamento do Museu da Água.
No entender do autarca, “não pode ser só a câmara, os vereadores e os munícipes, a serem afectadas com as medidas restritivas”. O vereador revelou que tem informações de que algumas contratações de serviços e bens por parte dos seus pelouros estão “paradas há muitos meses, no sentido de impedir o aumento da realização de despesa”. Uma situação que, de acordo com o vereador, não é aceitável, revelando que se o Conselho de Administração das Águas de Coimbra não for sensível ao apelo, extrairá ilações de carácter político.
O presidente Carlos Encarnação referiu que “cada empresa é responsável sobre a sua gestão perante a câmara e que iria tentar obter o devido esclarecimento junto da administração da empresa.
A questão levantada por Luís Providência obteve a subscrição integral da parte dos vereadores socialistas Carlos Cidade e António Vilhena.
4 Comments