Gasolineira da Casa do Sal em risco de fechar

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A bomba de gasolina da Casa do Sal está em risco de fechar. “O rendimento tem vindo a baixar muito”, lamenta a Sociedade Filantrópica e Académica de Coimbra, concessionária do serviço. O futuro está, agora, dependente das negociações com a Galp.

“Confirmo que estamos seriamente a ponderar o que fazer com as bombas”. Aníbal Pinto de Castro, presidente da direcção da Sociedade Filantrópica e Académica, não quer adiantar mais pormenores, mas admite que as condições de exploração deixaram de ser atractivas. Com isto, há quatro postos de trabalho em causa.

Aníbal Pinto de Castro não o diz, mas o facto é que as alterações e ajustamentos viários, introduzidos na zona da Casa do Sal, nos últimos anos, não favoreceram o acesso às bombas. Por outro lado, também “vingou” a escassez da oferta, na óptica de estação de serviço. Uma situação que se tornou notória após a abertura, na rotunda da Fucoli, de uma grande área de abastecimento, com lavagem de viaturas, loja de conveniência, mais ilhas e mais espaço de circulação.

De acordo com o presidente, a Sociedade Filantrópica está, desde há algum tempo, em “negociações” com a Galp Energia, no sentido de encontrar uma solução para as bombas. “Ou eles pegam ou vamos mesmo ter de fechar”, acrescentou.

“A Galp Energia nunca comenta situações de eventuais negociações relacionadas com os seus revendedores/clientes/fornecedores”, diz o gabinete de comunicação ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Refira-se que aquela bomba tem largas dezenas de anos de existência. Inicialmente pertencia à Sacor, que a cedeu à Filantrópica, então presidida por Miranda Barbosa. Na altura, a localização era umas dezenas de metros a Norte, na Rua do Padrão. A mudança para o sítio actual aconteceu aquando das obras do nó da Casa do Sal, com a abertura do futuro IC2, em 1991.

Ao DIÁRIO AS BEIRAS, o então vereador das obras, Pereira da Silva, lembrou que, devido à mudança, foi possível renegociar com a Galp a exploração. “Eles pagaram à volta de 50 mil contos e a concessão foi por 20 anos”, recordou. Duas décadas que expiram, justamente, no próximo ano de .

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