Obras no Metro garantem linha por por mais um século

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Metro MondegoA visita às frentes de obra no troço Serpins-Miranda do Corvo e Miranda do Corvo-Alto de S. João deixou à vista as implicações do Sistema de Mobilidade do Mondego.
Álvaro Maia Seco, presidente do conselho de administração da Metro Mondego, considerou a iniciativa um “acto simbólico” que “mostrou às pessoas o que já aconteceu”, pois a obra “é muito mais do que mudar carris”. A intervenção ao nível dos taludes, das pontes, dos túneis permitirá que “a linha exista durante mais 100 anos”.
Apoiante desde a primeira hora do projecto do Metro, Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, vê “com grande satisfação” cada capítulo das obras e particularmente “a dimensão que já atingiram no troço no concelho da Lousã”.
No capítulo do financiamento, Fernando Carvalho desconhece qualquer problema e contrapõe que os três concelhos “têm apoiado as pontes sobre o Douro ou sobre o Tejo, além de outros projectos a nível nacional”, pelo que em sinal de solidariedade “merecem o investimento que está a ser realizado” no Sistema de Mobilidade do Mondego.
A intervenção urbanística no Casal do Espírito Santo serve de exemplo às alterações que a Câmara da Lousã tem em agenda.
Fátima Ramos, presidente da Câmara de Miranda do Corvo, salienta as consequências positivas do novo interface. “A Câmara pegou no projecto de regeneração urbana e através dos fundos comunitários está a requalificar a Rua Mota Pinto, construindo a nova Praça Fausto Correia e o novo centro educativo”. A nova centralidade da vila reflecte a colaboração entre a Metro Mondego, Refer e autarquia.
Por outro lado, as duas empreitadas já no terreno estão a decorrer de acordo com o previsto e na próxima segunda-feira, explica Álvaro Maia Seco, “será lançada a empreitada entre a Portagem e Coimbra-B no valor de 11 milhões, ficando apenas por lançar a empreitada entre S. José e a Portagem, que se atrasou um pouco, mas que será lançada daqui a dois meses”.
Na próxima semana, acrescenta, serão conhecidas as empresas candidatas à execução do sistema de telecomunicações. E não só. “Nas próximas semanas será ainda mais excitante porque vão começar as intervenções na envolvente das estações. As pessoas vão perceber melhor o que está em causa”, disse.

“Cumpri o essencial”

Convidado a analisar a AG da próxima semana, Álvaro Maia Seco afirma que cumpriu “o essencial” daquilo a que se propôs há três anos e confessa que gostaria de assistir, “como presidente ou não, ao acto simbólico da colocação do primeiro carril”.
A continuidade na presidência do CA da Metro Mondego “depende” da vontade do secretário de Estado e do próprio Álvaro Maia Seco. “É necessário que a minha visão do que é preciso fazer nos próximos três anos, coincida com a visão do senhor secretário de Estado”, conclui.

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