Segundo Leonel Ponte, presidente do conselho de administração da empresa que gere o estádio e outras infraestruturas desportivas municipais, este projeto passa pela realização de tertúlias que “aproximem o cidadão da Leirisport e das instituições, de modo a que essa própria sociedade civil conheça de perto esta empresa municipal”.
O general Silvino da Cruz Curado é o primeiro orador das “Conversas na minha terra”, na qual vai fazer uma reflexão sobre as repercussões das Invasões Francesas no desenvolvimento militar, económico, cultural e social de Portugal.
A iniciativa, que inclui jantar e uma exposição de quadros alusivos ao tema cedidos pelo diretor da Casa Museu João Soares, sediada nas Cortes, Leiria, começa às 20:00.
Leonel Pontes declarou que “a Leirisport, não obstante ter no seu objeto social gerir patrimónios da autarquia, também pode e deve fazer eventos desta natureza”, exemplificando com a realização recente da iniciativa “Música no prato”, com a participação do cantor José Cid.
O responsável considerou que o objetivo de aproximar a sociedade civil da empresa pretende que “tenha uma opinião mais fundamentada” da Leirisport, dado sentir que “o cidadão leiriense tem uma visão distorcida do que é esta empresa”.
Leonel Pontes rejeitou que o propósito destes eventos seja a rentabilização do estádio municipal.
“O estádio de Leiria nunca seria rentabilizado com ações desta natureza”, declarou, acrescentando que “por muitos milhares de eventos que fizesse desta natureza, nunca iria cobrir esse resultado negativo do estádio”.
Para o presidente da Leirisport, “esse resultado negativo porventura será coberto com a aproximação de mais cidadãos ao futebol e é isso que temos vindo a fazer”, reiterando que o que se pretende com “Música no prato” ou “Conversas na minha terra” é “gerar um fórum de conversa, de diálogo, onde os cidadãos conversem de outras coisas que não seja só e tão só o que é negativo”.